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Associação Portuguesa de Sinalização e Segurança Rodoviária alerta para o perigo da má conservação da sinalização em Portugal.
Um estudo sobre sinalização horizontal na rede rodoviária nacional efectuado pela Associação Portuguesa de Sinalização e Segurança Rodoviária – AFESP, traçou um mapa negro das estradas da rede nacional. Cerca de metade das marcas rodoviárias apresentam valores de retro reflexão abaixo do mínimo exigido, tornando a sinalização imperceptível para os condutores.
O estudo, realizado nos 18 distritos do país, revela que 75% das marcas rodoviárias não cumpre com eficácia o seu papel de orientação dos condutores. Além disso, 44,5% das marcas rodoviárias não cumprem a função de orientar os condutores durante o período nocturno e apenas 15% das marcas apresentam valores próximos dos mínimos, devendo passar para valores negativos durante este ano.
“A sinalização horizontal nem sempre existe, quando existe é por vezes de má qualidade e, muitas vezes, tendo sido de boa qualidade inicialmente, não desempenha as suas funções de forma adequada porque entretanto se desgastou e não foi alvo de manutenção”, explicou Ana Raposo, secretária geral da AFESP.
Segundo a associação, um em cada cinco acidentes é provocado por má sinalização, pelo que a redução da sinistralidade é o reflexo de uma coerência de sinais. Para a AFESP, há milhares de estradas, avenidas e ruas com boa e má sinalização, e “todos os sinais de trânsito contam, cada um faz a diferença porque a vida não tem preço”.
“A melhoria da sinalização e dos dispositivos de segurança associados é uma medida de baixo custo e que garante retorno a curto prazo. Na AFESP pretendemos promover a segurança, poupando vidas e não esforços. A nossa missão é contribuir para que a estrada dê continuidade à vida”, reforçou Ana Raposo.
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