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No âmbito da comemoração do Dia Europeu da Segurança Rodoviária, que se celebra a 27 de Abril, a AFESP - Associação Portuguesa de Sinalização e Segurança Rodoviária alerta para
o perigo da falta de manutenção da sinalização nas estradas nacionais. Um estudo sobre sinalização horizontal na rede rodoviária nacional efectuado pela AFESP traçou um mapa negro das estradas da rede nacional. Cerca de metade das marcas rodoviárias apresentam valores de retro reflexão abaixo do mínimo exigido, tornando a sinalização imperceptível para os condutores.
O estudo, realizado nos 18 distritos do país, revela que 75% das marcas rodoviárias não cumpre com eficácia o seu papel de orientação dos condutores. Além disso, 44,5% das marcas rodoviárias não cumprem a função de orientar os condutores durante o período nocturno e apenas 15% das marcas presentam valores próximos dos mínimos, devendo passar para valores negativos durante este ano.
“A sinalização horizontal nem sempre existe, quando existe é por vezes de má qualidade e, muitas vezes, tendo sido de boa qualidade inicialmente, não desempenha as suas funções de forma adequada porque entretanto se desgastou e não foi alvo de manutenção”, explicou Ana Raposo, secretária geral da AFESP.
Segundo a associação, um em cada cinco acidentes é provocado por má sinalização, pelo que a redução da sinistralidade é o reflexo de uma coerência de sinais. Para a AFESP, há milhares de
estradas, avenidas e ruas com boa e má sinalização, e “todos os sinais de trânsito contam, cada um faz a diferença porque a vida não tem preço”.
“A melhoria da sinalização e dos dispositivos de segurança associados é uma medida de baixo custo e que garante retorno a curto prazo. Na AFESP pretendemos promover a segurança, poupando vidas e não esforços. A nossa missão é contribuir para que a estrada dê continuidade à vida”, reforçou Ana
Raposo.
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