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Comemorou-se ontem o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, a data adoptada pela ONU para evocar todos aqueles que perderam a vida em acidentes de viação. Celebrado anualmente no terceiro domingo de Novembro, consagra "o reconhecimento de que a sinistralidade rodoviária é um verdadeiro flagelo das sociedades modernas e um dos mais graves problemas de saúde pública que se traduz no fim abrupto e fatídico de tantas vidas e que causa um sofrimento profundo a tantas famílias", segundo as Nações Unidas.
Em Portugal,o dia foi assinalado em todos os distritos portugueses com iniciativas dos governos civis. O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, encabeçou as iniciativas, estando ele próprio presente numa acção desenvolvida pelo Governo Civil de Faro. Rui Pereira participou num desfile no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão,que contou com a presença de centenas de motards.
O ministro da Administração Interna aproveitou para lembrar que há mais de 20 anos havia uma média de 2.600 mortos nas estradas portuguesas, número que se pensava ser quase impossível reverter.
Em Portugal, o número de mortos nas estradas têm vindo a diminuir, principalmente a partir de 2000. Este ano, os acidentes rodoviários causaram 642 mortos, menos 12 por cento que os registados no mesmo período de 2007, indicam dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Dados reunidos até 07 de Novembro indicam que morreram menos 93 pessoas em desastres de viação do que no período homólogo anterior. Quanto aos feridos graves, este ano registaram-se 2.152, menos 535 (19 por cento) do que até 07 de Novembro de 2007.
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