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21-11-19

 
 

Melhor sinalização nas estradas contribui para redução da sinistralidade

 
 

Uma melhor sinalização nas estradas irá contribuir para a redução da sinistralidade, defenderam esta quinta-feira em Leiria o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e o presidente da Associação Portuguesa de Sinalização e Segurança Rodoviária (AFESP).

A sinalização é parte integrante da infraestrutura, que é um dos intervenientes da sinistralidade rodoviária, para além dos condutores e utentes das vias e dos veículos. Claramente uma boa sinalização é um fator que contribui para reduzir a sinistralidade, uma vez que torna as vias mais seguras para todos nós", disse à Lusa o presidente da ANSR, Rui Soares Ribeiro, à margem do seminário "Estradas que Perdoam", que está a decorrer na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Leiria.

Também o presidente da AFESP, Nuno Balula, disse, na sessão de abertura, que "o ambiente rodoviário influencia diretamente os utentes das vias rodoviárias".

"Além da tecnologia dos veículos e da experiência dos condutores, a infraestrutura e a sua conservação apresentam um papel fundamental na promoção da segurança rodoviária, não obstante a importância dos veículos e do ser humano", acrescentou.

Segundo Nuno Balula, vários estudos "demonstram que uma infraestrutura adequada é um dos principais promotores da segurança rodoviária", pelo que prometeu que "do lado da sinalização", a AFESP pretende "contribuir com o conhecimento técnico para diminuir este flagelo".

O presidente da AFESP acrescentou que a fiscalização é "insuficiente quando comparada com o desejável", o que "potencia o aumento do estado de degradação da infraestrutura presente nas vias rodoviárias", que "associado à falta de investimento e qualidade e inadequação das mesmas promove a ocorrência de acidentes rodoviários".

"De todos os elementos pertencentes à infraestrutura rodoviária, a sinalização é um dos que mais importância recebe dos utentes das vias, tendo em conta a sua utilidade na regulação do trânsito e o apoio que oferece aos utentes", insistiu Nuno Balula.

Considerando que o tema do seminário "Estradas que perdoam" é um dos desígnios da ANSR, Rui Soares Ribeiro entende que é necessário "promover a concretização de cada vez mais estradas que perdoam".

"Estamos todos conscientes de que os veículos têm progredido bastante, são cada vez mais tolerantes, perdoam cada vez mais; a fiscalização está a dar os seus passos largos, estamos a trabalhar fortemente em colaboração com as forças de segurança, falta-nos um dos intervenientes que são as estradas, que têm de ser cada vez mais tolerantes e perdoar aquilo que vai ser inevitável", sublinhou Rui Soares Ribeiro.

O presidente da ANSR admitiu que os peões e os condutores "vão sempre fazer asneira", pelo que defendeu que "as estradas têm que ajudar claramente a proteger" as pessoas, "da mesma maneira que os veículos o fizeram até agora".

"Para isso, obviamente, que a sinalização é por de mais um fator primordial e crucial nesta proteção que queremos que as estradas tenham sobre nós utentes da via pública, seja ela enquanto peões e utentes vulneráveis seja enquanto condutores", rematou.

Organizado pela Associação Portuguesa de Sinalização e Segurança Rodoviária, o VIII Seminário da AFESP resulta de uma coorganização com o Instituto Politécnico de Leiria, com quem foi assinado um protocolo de colaboração, no sentido de trazer "inovação" e "competitividade" à indústria do sector.

 
     
 

Expresso

 
     
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