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Campanha de Natal 2019 e Ano Novo 2020

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Comunicado

Conclusões principais do VIII Seminário em Sinalização e Segurança Rodoviária 2019

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Síntese dos principais contributos levados ao Encontro

  1. O ambiente rodoviário influencia diretamente os utentes das vias rodoviárias. Para além da tecnologia presente nos veículos e da experiência dos condutores, a infraestrutura presente e a sua conservação apresentam um papel fundamental na promoção da segurança rodoviária.
  2. Uma infraestrutura desadequada é um dos principais promotores da segurança rodoviária mas a ineficiente fiscalização potencia o aumento do estado de degradação da infraestrutura presente nas vias rodoviárias, a par do desinvestimento e da qualidade na manutenção dos equipamentos rodoviários.
  3. O Investimento em estradas salva vidas – a falta de investimento em estradas desacelera esse processo. O Investimento em manutenção, não é um custo, deve aumentar e não diminuir.
  4. Portugal está a apostar na visão Zero e nas várias formas que reduzem as falhas humanas com ajuda da tecnologia, deixando de colocar o foco no erro humano e pensar antes como é que as estradas o podem minimizar. É o caminhar para a chamada 'estrada tolerante', bem sinalizada e bem marcada e com áreas adjacentes livres no caso de haver um despiste, porque o erro humano vai sempre existir. A estrada tem de evitar o erro humano, ou, não conseguindo, evitar a gravidade desse erro humano.
  5. As estradas têm de ser planeadas e projetadas para incentivar os condutores a selecionar velocidades de condução compatíveis com o limite de velocidade definida. Isto permite • Isso elimina o "fator surpresa", tornar o ambiente rodoviário simples, não ambíguo, claro, fácil de entender, reconhecer e interpretar.
  6. As marcações da estrada podem ser descritas como uma das soluções segurança mais econômica disponível para os gestores de estradas. Elas determinam os limites da estrada, reduzindo o risco de colisões e saídas frontais e facilita a trajetória correta. Todas as estradas devem ser marcadas e as marcações visíveis, clara e não confusas, em quaisquer condições climáticas (seca, chuvosa ou com humidade). Esta é a sinalização que modela comportamentos.
  7. Os equipamentos rodoviários não podem deixar de destacar as guardas de segurança: os motociclistas são usuários vulneráveis, o que significa que existem elementos de risco específicos nas margens das estradas, que não são para usuários de veículos com 4 ou mais rodas. Os fabricantes de sistemas de contenção devem fazer um esforço importante em termos de otimização de seus produtos, para oferecer melhor desempenho em caso de impactos no veículo.
  8. A importância da sinalização rodoviária em acidentes de viação vai para além dos equipamentos de instalação permanente, com reforço da sinalização temporária que antecede e controla os perigos presentes e, sobretudo, protege os utentes das vias, os intervenientes nos trabalhos em obra e também os socorristas.
  9. Observando os projetos em curso, verifica-se que a evolução expectável apenas afeta determinadas componentes específicas das Estradas, pelo que nada parece impedir a adaptação das infraestruturas existentes. Sendo a evolução do automóvel mais rápida que a evolução da infraestrutura, a execução de alterações numa estrada, para integrar certas valências da evolução dos veículos, pode tornar-se rapidamente obsoleta. Certos projetos específicos deverão sofrer alterações significativas para poder continuar a cumprir de forma eficaz as suas funções, como no caso da Sinalização e dos Equipamentos de Segurança, mas, sobretudo, no contexto das Comunicações. Será essa a razão pela qual muitos projetos associam a designação Estrada Inteligente a uma infraestrutura direcionada para a incorporação de novas tecnologias que facilitem a comunicação com os veículos autónomos (C-ITS).
  10. O futuro é feito de novas soluções para novas mobilidades e um bom planeamento da mobilidade pode ser um colete salva vidas. O planeamento e o projeto das cidades representam uma dupla responsabilidade: a responsabilidade técnica e a responsabilidade do legado de conhecimento adquirido ao longo do percurso.
  11. Devem ser promovidos, acarinhados e desenvolvidos estudo de processos produtivos alternativos e mais sustentáveis na área da sinalização, diferenciando-se pela inovação no domínio dos materiais, pela introdução de novas funcionalidades nos sinais e pela promoção da sustentabilidade ambiental dos processos e produtos.
  12. Mas a criação de produtos tem de estar ligada à criação de diferenciais de qualidade, campo em que é determinante a normalização enquanto atividade destinada a estabelecer, face a problemas reais ou potenciais, disposições para a utilização comum e repetida, tendo em vista a obtenção do grau ótimo de ordem e na produção de documentos técnicos que forneçam regras, orientações ou características para produtos ou serviços, estabelecendo consensos na industria, com base em resultados comprovados, científicos, técnicos ou experimentais.
  13. O sector da Sinalização e Segurança Rodoviária tem de estar apto a facilitar e ser facilitador na adaptação dos vários stakeholders, para que todos se relacionem de forma constante, partilhando ideias e opiniões e promovendo uma eficiente adequação na gestão das vias rodoviárias, tendo em vista o fim último do bem-estar da população.
  14. Deste Encontro resulta a convicção que apesar das divergências, são maiores os pontos convergentes para que a segurança rodoviária e a sinalização rodoviária em Portugal possa evoluir positivamente e visionar uma meta 0 de acidentes mortais.

Informação adicional sobre o evento:

Assinatura de protocolo de colaboração com o Instituto Politécnico de Leiria

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O setor da Sinalização e manutenção de vias é um dos motores de desenvolvimento da economia portuguesa e esta comunidade académica constitui uma peça essencial na competitividade da indústria pela via da formação, da inovação e da diferenciação.

Lançamento do Guia de Sinalização Vertical

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Esta edição tem como principal objetivo contribuir para o aumento da segurança no trânsito, melhorar a infraestrutura rodoviária, diminuir a sinistralidade.

O guia, de fácil leitura e de conteúdos práticos, inclui uma compilação de informações existentes sobre Sinalização Vertical e um conjunto de propostas boas práticas na instalação e performance da sinalização vertical. Pode ser obtido contactando a AFESP em geral@afesp.pt ou para o telefone 21 7 94 66 31 e tem um custo de € 7,50 + custos de envio. Em breve à venda na FNAC.

Plano Formativo Certificado AFESP 2020

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Esta certificação confere validação técnica e o reconhecimento da capacidade pedagógica para intervir no âmbito da formação profissional, em conformidade com o referencial de qualidade e requisitos do novo sistema de certificação.

Quais as vantagens de ser uma entidade certificada?

  • Reconhecimento de qualidade no Mercado
  • Ser uma entidade formadora certificada significa que os seus procedimentos e práticas estão de acordo com um referencial de qualidade específico para a formação. Além disso, a formação promovida só é considerada certificada, nos termos do Sistema Nacional de Qualificações, se for desenvolvida por entidade formadora certificada.
  • Acesso a financiamento público para a formação.
  • A certificação constitui um requisito obrigatório para o acesso aos programas de financiamento público, nacional ou comunitário, da formação profissional.
  • Acesso e exercício de atividade formativa prevista em legislação sectorial.
  • A certificação em determinada área, curso ou ação de formação, definida em legislação setorial, habilita a entidade formadora a desenvolver a atividade de formação profissional alvo dessa regulamentação.
  • Isenção de IVA nos serviços de Formação.
  • As entidades formadoras certificadas estão isentas de imposto sobre o valor acrescentado (IVA) sobre os seus produtos e serviços de formação profissional.
  • Dedução de despesas com formação profissional no IRS. Os clientes de entidades formadoras certificadas podem deduzir no imposto sobre o rendimento singular (IRS) despesas relacionadas com formação profissional adquirida nas mesmas.

Evento "Segurança rodoviária: a maturidade da Sinalização rodoviária em Portugal"

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A AFESP irá realizar um evento subordinado ao tema "Segurança rodoviária: a maturidade da Sinalização rodoviária em Portugal", que terá lugar no dia 15 de Janeiro de 2020 em Lisboa, na Avenida Fontes Pereira de Melo - Palácio Sottomayor, entre as 09h15 e as 12h.

Neste evento será apresentado um estudo elaborado pela PwC para a AFESP sobre a maturação da sinalização em Portugal, onde especialistas do setor analisarão e discutirão os desafios que se colocam à segurança rodoviária e à importância da regulação do setor.

Formação 2020

O Plano de Formação 2020 está a ser construído e em breve outros temas serão incorporados. Mais informação disponível em Janeiro em www.afesp.pt

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