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16-10-09

 
 

MAIS IMPACTO ECONÓMICO DOS ACIDENTES EM PORTUGAL

 
 

SINISTRALIDADE ATIRA 2% DO PIB PARA O LIXO.

OS ACIDENTES RODOVIÁRIOS ACARRETAM PREJUÍZOS SIGNIFICATIVOS PARA PORTUGAL.

ROBERTO MENEGON, DIRECTOR GERAL DA POTTERS, ASSOCIADO HONORÁRIO DA AFESP E PARTICIPANTE ESTRANGEIRO NO 1º SEMINÁRIO DE SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA RODOVIÁRIA REALIZADO NO DIA 13 DE OUTUBRO – DIA EUROPEU DA PREVENÇÃO RODOVIÁRIA -, GARANTE QUE O NOSSO PAÍS FICA MAIS POBRE CERCA DE TRÊS MILHÕES DE EUROS DEVIDO À SINISTRALIDADE.



Sinistralidade atira 2% do PIB para o lixo

Ao ceifarem vidas humanas, os acidentes rodoviários acarretam também prejuízos significativos para Portugal. Um especialista fez contas e apurou que, por ano, o nosso país fica mais pobre cerca de 3 mil milhões de euros por causa da sinistralidade.

A lém do drama humano que lhe está subjacente, a sinistralidade rodoviária despedaça também a economia nacional.
Roberto Menegon, director-geral de um fabricante internacional de materiais usados na sinalização de estradas, deitou contas aos prejuízos que os acidentes de viação causam à sociedade portuguesa e os resultados não podiam ser mais devastadores: entre 1,5% e 2% do PIB português é desperdiçado anualmente na sinistralidade rodoviária. Fazendo uma projecção com base num PIB de 200 mil milhões de dólares e de 22 mil dólares/per capita (14 800 euros/per capita), este apuramento resulta num prejuízo anual para Portugal de 2,4 mil milhões de euros a 3,2 mil milhões de euros. Dinheiro que daria para construir três a quatro Pontes Vasco da Gama, todos os anos. Entrevistado pelo Autohoje, por ocasião da sua participação numa conferência, Menegon diz que “o custo dos acidentes é muito maior do que se pensa” e que essas despesas penalizam, em termos percentuais, mais a economia portuguesa do que uma economia alemã ou americana. Menegon explica: “A maior parte das vítimas rodoviárias em Portugal tem entre 25 e 35 anos, pessoas que estão no mercado de trabalho, ao passo que nos EUA e Alemanha a distribuição dos acidentes por escalões etários é mais homogénea. Morrendo, as pessoas de 25 a 35 anos, que representam a futura liderança do país, deixam de contribuir.
Os familiares delas dependentes passam a receber pensões que sobrecarregarão ainda mais o sistema nacional de pensões.
Estamos a matar o contribuinte e a aumentar os beneficiários, desequilibrando o sistema”. Reforçando a ideia de que o impacto de uma morte rodoviária em Portugal é maior do que na Alemanha, Menegon destaca o facto de no nosso país haver menos médicos ou engenheiros:
“Portugal tem 757 médicos e dentistas por 100 mil habitantes, ao passo que a Alemanha apresenta 2050 destes profissionais.
Portugal tem 6600 engenheiros por 100 mil habitantes, contra 32 220, na Alemanha. A morte de um médico ou de um engenheiro em Portugal é, assim, mais violenta do que na Alemanha, onde estes especialistas podem mais facilmente ser repostos”. Roberto Menegon sublinha que aplicando muito menos dinheiro do que o gasto num acidente de viação, conseguir-se-ia resolver inúmeros defeitos das vias que, em muitos casos, contribuem para a sinistralidade que enluta e empobrece o país.
Paulo Marmé, AUTO HOJE.

 
     
   
     
 

AUTO HOJE - Economia

 
     
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