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17-06-09

 
 

Estudo: Estradas portuguesas têm má visibilidade à noite

 
 

Cerca de metade de 59 troços de estradas portuguesas apresentam muito má visibilidade à noite, sendo a Segunda Circular, em Lisboa, um dos piores exemplos, revela hoje um estudo sobre a sinalização horizontal da rede rodoviária nacional.
Promovido pela Associação Portuguesa de Fabricantes e Empreiteiros de Sinalização (AFESP), o estudo, a que a agência Lusa teve acesso, analisou as marcas rodoviárias em cerca de 2 400 quilómetros de estradas espalhados pelos 18 distritos do país.

O critério de escolha dos troços que formaram a amostra teve em conta a sua relevância, em termos do volume de tráfego e da sua importância na rede rodoviária.

Em declarações à Lusa, o coordenador do estudo e auditor de Segurança Rodoviária, João Almeida, explicou que o objectivo do trabalho foi ter “uma radiografia da situação nas estradas em termos de visibilidade nocturna comparativamente com os limites definidos pelas normas”.

João Almeida adiantou que foram analisadas uma média de três troços de estradas por distrito, cada um com 15 quilómetros, tendo-se concluído que 44,5 por cento das marcas rodoviárias “já não cumprem correctamente a função fundamental de guiarem os condutores durante o período nocturno”.

No total, cerca de 75 por cento das marcas não cumprem ou estão em risco iminente de deixarem de cumprir os fins a que se destinam, pelo que deve ser prevista a sua imediata reposição, refere o estudo.

Segundo o coordenador do estudo, “há troços em bastante mau estado”. Entre eles, encontra-se a Segunda Circular. “Sem dúvida que é uma das vias que apresenta piores resultados. Nem era preciso medir, bastava olhar”, comentou.

Há outros troços na zona de Lisboa que também apresentam resultados “bastante maus”, como a estrada 294-4, que liga o IC 19 à auto-estrada de Cascais (A5) e tem um trânsito muito intenso porque serve um conjunto de zonas de instalações industriais.

No mesmo estado encontram-se a Estrada Nacional (EN) 8 que liga Lisboa a Torres Vedras e troços da EN 109 nos distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria.

Há ainda outros exemplos “gritantes” como a EN 119, em Santarém, a estrada que liga o Fogueteiro a Sesimbra e o IC1, entre Marateca e Alcácer do Sal.

João Almeida salienta que esta sinalização tem uma “função primordial” e que é dos equipamentos de uma estrada “mais barato de manter”.

A sinalização vertical e horizontal funciona como um interface entre o condutor e o ambiente rodoviário, sendo que as marcas rodoviárias horizontais desempenham “um importante papel na orientação dos condutores” principalmente à noite.

O trabalho, que decorreu entre Janeiro e Maio, foi realizado através da medição dinâmica da visibilidade nocturna (retro reflexão) das marcas recorrendo a um equipamento específico que simula o que é observado pelo condutor quando circula de noite com as luzes na posição de médios.

 
     
 

 
     
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